Parece que o Estado Islâmico está fazendo escola em maldade contra o ser humano. Na Chechênia, um jovem gay de apenas 17 anos foi atirado do topo de um prédio pelo próprio tio.
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Um sobrevivente da violência homofóbica na região contou à revista russa Snob sobre suas experiências na Chechênia.
O homem, que não teve identidade revelada, disse que ao contar para o lídero religioso local sobre sua homossexualidade, "o horror, o desapontamento e o nojo surgiram no seu rosto".
"Como um checheno e como um homem eu não quero vê-lo aqui", disse o religioso. "Nem na mesquita, nem neste distrito. Eu quero que você vá embora agora, porque tudo o que você disse é a coisa mais repugnante que se pode descobrir. Espero que seus parentes tenham a dignidade de lavar sua vergonha. Vá embora."
O mulá lhe contou, então, o que aconteceu com Alec, de 17 anos, cuja família descobriu sua sexualidade. Os pais chamaram o tio do menino para "lavar a vergonha" da família e o jovem "foi deixado [por ele] para cair do nono andar".
Na Síria e no Iraque, história semelhantes de violência contra os homossexuais têm se perpetuado nos últimos anos.