A polícia da Indonésia prendeu e espancou 12 mulheres transexuais em uma ação chamada "operação de doença comunitária".
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A doença a que se refere a ação é a própria transexualidade das mulheres que eram profissionais ou clientes de cinco salões de beleza por onde passaram os policiais.
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A cena de violência e desrespeito ocorreu em Aceh, única região da Indonésia que é regida pela Lei da Sharia, a polícia muçulmana.
A chefe de polícia da área, Ahmad Untung Surianata disse que as detidas eram parte de uma "doença social" e seriam treinadas "até que virassem homens".
Elas tiveram suas cabeças raspadas, roupas arrancadas e obrigadas a cantar em alto volume "até que suas vozes masculinas viessem", disse o policial.
As vítimas ainda foram obrigadas a vestir roupas masculinas estereotipadas e fazer uma série de exercícios físicos, incluindo abdominais e flexões.