Medalha de bronze na Olimpíada do Rio, em 2016, pela seleção feminina de futebol, Rebecca Quinn assumiu-se homem transexual, e poderá continuar a jogar contra as mulheres.
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Em post nas redes sociais, o atleta, que se identifca como Quinny, disse que já tem vivido como trans para as pessoas que mais ama há alguns anos.
Quinny só será obrigado a deixar a atual seleção caso passe por processo de hormonização, o que parece não ser o caso, já que ele informou que é trans há anos, período em que atuou na equipe feminina.
Pelos regras esportivas, não importa a autoidenfiticação do indivíduo para categorizá-lo em um gênero, mas sim características fisiológicas e hormonais principalmente.
"Eu sempre me preocupei quando eu me assumiria publicamente", escreveu.-
"O Instagram é um espaço estranho. Eu queria resumir os sentimentos que tive em relação à minha identidade trans em uma postagem, mas não é exatamente por isso que alguém está aqui, inclusive eu."
Quinny desafiou as pessoas cisgênero a serem "melhores aliados" e, dentre outras sugestões, disse para seguirem pessoas trans e não-binárias, votarem e praticarem o uso do pronome neutro.