Bancada evangélica do DF pede fim de apoio cultural a LGBT

Deputados dizem que políticas pró-LGBT ferem o 'direito das famílias brasilienses'

Publicado em 02/10/2017
Rodrigo Delmasso (Podemos) e bancada evangélica querem fim de políticas para LGBT
Rodrigo Delmasso (Podemos) lidera bancada evangélica

A comunidade LGBT continua sendo alvo da bancada evangélica da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

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Em nota assinada pelo presidente da frente parlamentar, deputado Rodrigo Delmasso (Podemos), o grupo pede que a Secretaria de Cultura (Secult) revogue portaria que cria política de fomento a atividades culturais de pessoas LGBT.

Segundo o Metrópoles, para os parlamentares, a medida "fere o direito das famílias brasilienses". "As políticas públicas devem atender aos princípios públicos e não segmentados. No nosso entendimento, fere frontalmente os dispostos constitucionais", diz a nota.

Publicada no Diário Oficial do DF na sexta-feira 29, a portaria promove política de fomento e difusão de atividades culturais da comunidade LGBT, como a de cadastrar e identificar lugares e ações LGBT.

Em 26 de junho, um dia após a 20ª Parada LGBTS de Brasília, uma articulação dos deputados evangélicos derrubou - por nove votos a seis - a Lei Distrital nº 2.615/2000, que estava há 17 anos à espera de ser sancionada e havia sido regulamentada três dias antes pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB). A lei estabelece punição a estabelecimentos comerciais e órgãos da administração pública que discriminarem pessoas por sua orientação sexual ou identidade de gênero.


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