A polícia espanhola concluiu que o jovem brasileiro Samuel Luiz Muñiz, de 24 anos, assassinado em 3 de julho na cidade de La Coruña, apanhou por seis minutos.
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Testemunhas disseram que o jovem, que estava na área de fumantes da boate, usava o telefone fazendo uma videochamada.
Alguns homens acharam que ele os estava filmando. O primeiro homem que agrediu Samuel teria chamado o rapaz de "bicha". Samuel era gay.
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Amostras de DNA comprovaram envolvimento direto dos dois primeiros detidos pelo ataque.
Outros três homens também foram detidos. Todos os cinco têm entre 16 e 25 anos.
A namorada de um deles também chegou a ser presa, mas foi solta porque não participou do espancamento. Ela será indiciada por ter tentado encobrir o crime.
Após a primeira discussão, o grupo seguiu Samuel quando ele caminhava sozinho na rua. Foi aí onde ocorreram os golpes.
Além de chutes e socos, o rapaz foi acertado por uma garrafa de vidro.
De acordo com as investigações, dois imigrantes senegaleses tentaram intervir para ajudar o brasileiro.
Ibrahima Shakur, de 38 anos, recebeu vários golpes ao se colocar entre Samuel e aos agressores.
Os homens também serão processados por tentativa de homicídio contra Shakur.
A agência de notícias Deutsche Welle relata que ambos senegaleses estavam ilegais no país. No entanto, por causa da "atitude humanitária", receberam autorização para residência e trabalho.
Samuel nasceu no Brasil e foi para a Espanha com um ano de idade. Ele era auxiliar de enfermagem em um lar de idosos e fazia curso técnico de prótese dentária.