Brunei pode se juntar, em breve, ao time dos piores países para os homossexuais.
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O sultanato que fica no sudeste asiático deve aprovar a Lei da Sharia no próximo dia 3.
O código de princípios morais dos muçulmanos pune com apedrejamento os homossexuais. Esta mesma lei vigora, por exemplo, na Arábia Saudita e no Irã.
"Estou extremamente preocupado com este movimento. Algumas das leis que estamos prestes a ver implementadas são horrendas e injustificáveis", disse Matthew Woolfe, fundador e diretor do The Brunei Project, entidade de direitos humanos que atua no país, ao Gay Star News.
"Enquanto os atos homossexuais já foram criminalizados em Brunei sob as leis herdadas do domínio colonial britânico, vamos ver isso levado a um novo nível", explicou o ativista.
Em 2014, o sultão anunciou que implantaria a nova norma em três fases. A primeira delas entrou em vigor, mas as duas seguintes têm sido adiadas com frequência.
Um dos principais motivos é o boicote ao país, promovido por artistas como Ellen Degeneres.
Woolfe lembra que ao implementar as leis, o governo de Brunei estaria violando a Convenção das Nações Unidas contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes. O país aderiu à convenção da ONU em 2015, mas ainda não a ratificou..