Campanha LGBT é impedida de tirar foto na frente do Senado

Policiais alegaram legislação de 1994 e atividades jornalísticas, o que servidor contesta

Publicado em 25/10/2018
Ministério dos Direitos Humanos: servidor Julio Cardia tenta fazer foto em frente ao Senado e é impedido
Cardia (2º da esq. para a dir.) lamentou episódio em suas redes sociais

O servidor público do Ministério dos Direitos Humanos Julio Cardia fez uma denúncia em suas redes sociais.

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Junto a integrantes da comunidade LGBT, Julio tentou fazer fotos para uma material LGBT da pasta em frente ao Congresso Nacional, nesta quinta-feira 25.

"Para a nossa surpresa fomos obrigados a se retirar do gramado sob alegação de que uma legislação de 1994 supostamente impediria 'esse tipo de atividade' DE FOTOGRAFAR NA FRENTE DO CONGRESSO", escreveu o servidor que também é conhecido ativista pelos direitos arco-íris no Distrito Federal.

"Acompanhei os policiais do Senado Federal até a delegacia da casa, pois desconheço essa legislação e como sou figurinha carimbada de lá nunca ouvi falar de nada parecido. Ao final de tudo eles me vieram com um pedaço de papel com algo referente a atividades jornalísticas nas dependência do Senado, o que no meu entendimento não possui nenhuma relação com que estávamos fazendo."

"A minha perplexidade é que independentemente de estar à serviço para o Governo Federal naquele momento, qualquer um de nós, enquanto cidadãos e pagadores (ou não) de impostos desse país, temos o direito de ir e vir e o gramado do Congresso até onde eu entendo é de todxs nós. Estou perplexo porque não entendi qual o motivo de uma atitude tão drástica dentro de uma situação tão simples", encerra.

 


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