O assassinato de um casal gay querido por todos ganhou manchetes em jornais e sites europeus.
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No último 18 de agosto, três homens entraram armados na casa deles e os mataram a tiros. Uma quarta pessoa, que dirigia um carro, os esperava na porta e fugiu com os suspeitos.
Os mortos eram Ivor Maciejowski, um negociante de arte britânico, e Christian Pandolfino, médico maltês. Eles viviam em Sliema, na ilha de Malta, considerado um dos melhores países para gays no mundo, segundo rankings internacionais.
O ataque durou apenas quatro minutos e parece ter sido bem coordenado. Os suspeitos entraram na casa às 22h19 e saíram às 22h23.
O casal mantinha várias obras de arte em casa, mas a polícia não revela se algo foi roubado.
Segundo o Times of Malta, Ivor e Christian estavam juntos há quatro anos e eram vistos com frequência na academia e no clube de praia MedAsia Playa.
"Eles eram pessoas muito, muito boas. Altruístas, engraçados, amigáveis e fantásticos em todos os sentidos", disse um amigo, Jordan Munn, que os conhecia há muito tempo.
Outra amiga, Rebecca Dimech, descreveu o casal como "almas lindas e gentis" e "pessoas incríveis que se amavam muito".
O sobrinho de Pandolfino, Luca Pandolfino, disse que sua família havia perdido dois "gigantes gentis".
"Todos nós ainda estamos tentando dar sentido às coisas durante esses tempos trágicos", escreveu o rapaz no Facebook. "Ontem o mundo perdeu dois gigantes gentis que eram as duas pessoas mais legais que você poderia conhecer, mantenha seus entes queridos por perto porque você nunca sabe quando eles podem ser tirados de você. Descanse em paz tio Chris e Ivor."
Em comunicado, o grupo LGBT Malta Pride sugere que tenha sido um "assalto mal-sucedido" e não necessariamente um crime homofóbico.
A polícia investiga o caso e procura pelas quatro pessoas.