A clínica em Brasília que oferece tratamento para homossexualidade por meio de hipnose alega que tudo não passou de um mal-entendido.
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Após reverberar na imprensa a terapia que custa R$ 29.990 em 20 sessões para tratar "homossexualismo", a Hipnoticus culpou seu site "desatualizado" e o linguajar dos clientes.
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Segundo a empresa, as expressões usadas no site eram "maneiras de falar com os termos usados por quem nos procura".
"Embora o site tenha fica desatualizado por motivos de força maior, compreendemos o que ocorreu, e já removemos e alteramos boa parte dos termos que causam dúvida, confusão e mal entendido", explicam em comunicado no portal.
"Nunca foi intenção ofender um grupo de indivíduos ou minoria qualquer que seja, ou tratar condições médicas, visto que na terapia holística o que é tratado é o indivíduo como um todo (mente, corpo e espírito)".
A clínica afirma que retirou do site termos como "cura", "doença", "homossexualidade", "homossexualismo" e "até o uso do sufixo ismo".
O dono da empresa, o hipnoterapeuta Gabriel Henrique de Azevêdo Veloso, disse que a clínica está cadastrada no Conselho de Auto Regulamentação de Terapia Holística (CRT), sociedade civil sem vínculos com o governo federal.
No entanto, ao Metrópoles, o CRT informou que o cadastro da clínica foi suspenso em agosto de 2018 por "não cumprir as normas previstas no código de ética profissional".
Veloso disse à reportagem que o "tratamento" para gays e lésbicas existe porque "há pessoas que não ficam satisfeitas com esse tipo de vida".
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