Daniela Mercury publicou vídeo em suas redes sociais convidando as pessoas a irem às ruas em 29 de setembro contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no movimento chamado #EleNão.
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"#EleNão porque é machista, #EleNão porque é homofóbico, #EleNão porque é racista, #EleNão porque é um atraso para a nossa democracia", disse a cantora.
No fim do vídeo, Daniela convoca Anitta a participar do movimento. "E eu gostaria de desafiar minha amiga Anitta pra apoiar o movimento #EleNão. Vamos, Anitta?".
Anitta ficou no centro dos debates esta semana primeiro por ter começado a seguir uma amiga em redes sociais que apoia Bolsonaro.
Logo depois, milhares de fãs pediram para que ela se pronunciasse contra o candidato do PSL.
Incomodada com o assunto, a carioca publicou vídeo dizendo que não falaria de política. Foi pior. A hashtag #AnittaIsOverParty tornou-se um dos assuntos mais comentados no Twitter criticando-a de "pink money", ou seja, usufruir do mercado LGBT apenas quando lhe interessa e se omitir em uma pauta tão importante quanto a eleição do próximo presidente.
No dia seguinte, Anitta publicou outro vídeo ressaltando que não vota em candidato homofóbico ou machista. Ainda assim, ela não usou a hashtag #EleNão ou fez qualquer menção específica de repúdio a Bolsonaro.
No sábado 29, dezenas de cidades brasileiras vão ser palco para manifestações contra Bolsonaro. A ideia partiu do movimento de mulheres e logo agregou também a comunidade LGBT.
Atualizado: horas depois de Daniela publicar o vídeo, Anitta aceitou o desafio, disse que não vota em Bolsonaro e desafio que Claudia Leitte, Ivete Sangalo e Preta Gil fizessem o mesmo.