Falocentrismo é o car*lho! Pela liberdade de gostar de pa*

Além de não fazer sentido, termo é só disfarce identitário para cura gay

Publicado em 02/04/2016
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Respeitemos os que sentem desejo por quem tem um, dois ou nenhum piu-piu! Sabe-se lá e amém!

Por Welton Trindade
Atualizado em 20/08/2023

Um assunto que não é um saco! Sacos, quando com bagos, são ótimos para muitos! O assunto a seguir é um pé no saco... um chute lá embaixo... um golpe contra a liberdade! E o que mais dói é o último! 

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Vez ou outra aparece um ser autoproclamado defensor de todas as liberdades sexuais, identitárias, celíacas e comportamentais que tacha o desejo de gays pelo pênis com o nomão de falocentrismo.

A proposta, que seria discutir a falta de desejo por trans, transmuta-se aí, de forma precoce - no mau sentido -, em arma para deslegitimar e vilanizar os que sentem desejo pelo órgão sexual do macho (no sentido biológico) no homem (no sentido social). 

O problema que surge é que debater com algo apontado para a cara do outro, e sendo esse algo apenas o dedo, pardon, não é conversar, é estuprar o que seria interessante se fosse feito com respeito. 

E onde acaba o respeito? Quando não se aceita que uma pessoa tem toda liberdade de sim, de gostar de pênis e apenas de homens com pênis (ou não, ou também ou muito pelo contrário!).

O erro nessa postura é: "Bora botar o assunto no anel, ops, na roda, mas você só tem a liberdade de exercer sua sexualidade na forma que eu defendo! Se não, vou lhe tascar a etiqueta de preconceituoso".  

Para essa postura broxante - de tão tacanha -, se não se quer fazer sexo com um homem trans, você na verdade não seria homossexual já que seu interesse não estaria no masculino em si, mas no pau que vem no combo! Enfim, o tal falocentrismo!

O erro colossal é: desejo não é lugar para o politicamente correto, não, não mesmo! Quando o papo vai para a cama... Lençóis são a muralha impenetrável para o politicamente correto! 

"Ah, é cultural", vociferam! Ora, só por ser algo cultural não quer dizer que não seja legítimo ou digno de respeito. E pode não ser cultural. Pode ser algo simplesmente fisiológico! Não rola se a figura masculina não tiver pênis! Simples! Assim como pode não rolar com uma de pênis pequeno ou gigante, ou não haver desejo por um cara muito alto, ou magro, ou cabeludo ou careca, ou querer apenas quem tem dois pênis, ou com ou sem piu-piu... Sabe-se lá e amém!

E o nome falocentrismo nem deveria se aplicar até pelo motivo de que gays não gostarem de transar com travestis! Faz nem sentido! Que falocentrismo é esse que rejeita seres com falo? Babies, tirem porque está feio para vocês e está doendo... no bom senso!

Desejo não é para ser explicado, justificado ou anulado se ele pode ser vivido com o consentimento do outro (só para que tiremos daqui pedofilia e violência sexual não permitida).

E essa é a única regra! Viva e deixe fuder! O politicamente correto bate na liberdade que todos temos e volta em gosma (não quente, mas vulcânica)! 

E tiremos a camisinha (se com Prep) e as máscaras: acusar homens de ter desejo por pênis... Ora, isso a igreja e os falsos psicológos fazem há muito e se chama cura gay! 

Acusações de falocentrismo são também isso: nome que o X achou para continuar a cruzada contra o desejo entre homens! Nem Damares é tão diabólica! 

Vamos mais para o fundo? E daí se um homem for mesmo falocêntrico? Pois é! Cada um que viva o desejo veiudo que bem quiser! 

E ainda há muitos homens que adorariam ou não se negam ou se permitem, normalmente, a ter relacionamento amoroso e/ ou sexual com um homem trans. E os que, claro, já possuem. E não é que aquelas mesmas pessoinhas (inhas mesmo) têm a capacidade de carimbar isso de objetificação?!

Ah, sabe, fechemos o zíper... não da nossa calça, mas da boca delas! 


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