Um dos favoritos a se eleger próximo presidente da França, Emmanuel Macron negou rumores de que tenha um romance gay extraconjugal.
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"Se eles dizem que eu tenho uma vida dupla com Mathieu Gallet, deve ser meu holograma, mas não pode ser eu", disse Macron, que está em segundo lugar nas pesquisas para a presidência do país nas eleições que serão realizadas em 23 de abril. Ele é do partido Em Marcha!, de centro-esquerda.
Aos 39 anos, o ex-ministro da Economia é casado há dez anos com Brigitte Trogneux, uma antiga professora sua, 24 anos mais velha. Gallet tem 40 anos e é diretor-executivo da Radio France. Ele não se pronunciou a respeito e já havia enfrentado boatos antes de que teve um caso com o ex-ministro da Cultura, Frédéric Mitterrand.
A agência de notícias russa Sputnik alega que Macron é apoiado por um "lobby homossexual". Eles citam o deputado francês Nicolas Dhuicq, do partido republicano conservador, dizendo: "Em relação à sua vida privada, ele está se tornando conhecido... Ele é apoiado por um lobby rico e gay."
A reportagem procovou temores no país de que o presidente russo Vladimir Putin esteja tentando interferir nas eleições francesas. Putin é amigo de François Fillon, candidato republicano conservador que enfrenta acusações de ter inventado ocupações no governo para render tributos a membros de sua família, incluindo a esposa.
Por causa desse escândalo, Fillon caiu para terceiro lugar nas pesquisas e abriu caminho para Macron, que é o favorito para disputar o segundo turno com Marine Le Pen, da Frente Nacional de extrema-direita. A previsão é de vitória para Macron, por pequena margem contra Le Pen.