França aprova detenção de 3 anos para quem tentar 'curar' gays

Com 142 votos favoráveis, norma também estabelece multa de 45 mil euros (cerca de R$ 270 mil) ao infrator

Publicado em 30/01/2022
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Ministra da Diversidade afirmou que desde 1950 eram aplicadas práticas bárbaras em homossexuais

O Parlamento francês aprovou, na terça-feira 25, pena de até três anos de prisão para quem tentar "curar" homossexuais no país.

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Com 142 votos favoráveis, norma também estabelece multa de 45 mil euros (cerca de R$ 270 mil) ao infrator.

Segundo a ministra da Igualdade de Gênero, Diversidade e Igualdade de Oportunidades, Elisabeth Moreno, métodos aplicados desde os anos 1950 submetem pessoas com orientação sexual homossexual a "práticas bárbaras".

"Terapias de conversão agora são proibidas na França. Uma vitória pela igualdade e proteção das pessoas LGBT+", comemorou a ministra, nas redes sociais.

Autores da lei, os deputados Laurence Vanceunebrock e Bastien Lachaud apontaram que as práticas de "conversão" não têm base científica ou médica e, que portanto, são ilegais.

O Brasil foi o primeiro país do mundo a impedir tais procedimentos. Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia vetou profissionais da área a atuar nesses processos. O descumprimento pode levar até à cassação de diploma. 


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