Homem afirma que matou mulher por imaginar que ela o chamou de gay

Caso ocorreu em São Paulo na segunda 26. Acredita-se que acusado teve surto psicótico

Publicado em 29/04/2021
metro são paulo
Testemunhas relataram que homem atacou Roseli enquanto ela estava sentada no vagão. Eles não se conheciam

O homem que matou uma mulher no metrô de São Paulo disse ter ouvido vozes de que ele seria gay.

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O crime ocorreu na madrugada da segunda-feira 26, na estação Sé da Linha 1-Azul. 

No Boletim de Ocorrência, o aposentado Luciano Gomes da Silva, de 55 anos, afirmou que faz uso de medicamentos controlados.

Ele disse ter ouvido vozes falando que a vítima - a auxiliar de limpeza Roseli Dias Bispo, de 46 anos - dizia que ele era mulher ou gay.

Testemunhas relataram que Luciano atacou Roseli enquanto ela estava sentada no vagão. Ela estava indo ao trabalho e eles não se conheciam.

Com uma marreta e uma faca, o homem foi para cima de Roseli. Após o ataque, pessoas agrediram o aposentado.

A auxiliar de limpeza foi levada à Santa Casa, na região central, com traumatismo craniano e morreu.

Luciano teve prisão preventiva decretada pela Justiça na terça-feira 27. Acredita-se que ele teve um surto psicótico. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), na zona oeste da capital paulista.


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