Um homem torturou e matou o filho da namorada, de apenas oito anos, porque achava que o menino era gay.
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Isauro Aguirre, que mora na Califórnia, Estados Unidos, é acusado de assassinato e pode ser sentenciado à pena de morte, segundo divulgou o jornal Los Angeles Daily News, na segunda-feira 16.
O crime ocorreu em 2013, um ano depois do pequeno Gabriel Fernandez mudar para a casa da mãe e do padrasto. Até então, a criança vivia com os avós e era descrita como "feliz e saudável".
"Depois de oito meses vivendo com o réu... seu corpo estava maltratado", disse o juiz distrital Jonathan Hatami. "A evidência mostrará que ele foi espancado, queimado, ferido."
Um paramédico de Los Angeles afirmou que havia uma "quantidade inacreditável de traumas em seu corpo", segundo o canal KTLA. Na ocorrência, consta que o homem forçou o menino a comer as próprias fezes, o queimou com cigarro, bateu e atirou nele com uma arma.
Aguirre pesava cerca de 120 quilos e o menino por volta de 27 quilos. "O réu admitiu que ele atacou Gabriel mais do que ele bateu em qualquer outra pessoa", disse o juiz. "Ele admitiu bater nele 10 vezes na cabeça e 20 vezes no corpo. Ele admitiu que perdeu a conta."
Para o advogado do acusado, o que Aguirre fazia era apenas "bullying" porque o menino era gay. Ele declara que Aguirre é culpado pela morte, mas que ela não foi intencional.
E você se pergunta: onde estava a mãe de Gabriel esse tempo todo? Pearl Fernandez e o namorado afirmaram que o menino "gostava de bater em si mesmo, era gay e queria se matar". Para os promotores, o casal planejou matar a criança. Ela também será julgada por assassinato.