A cidade de Pádua, no norte da Itália, foi obrigada a retirar os nomes de mulheres que não são mães biológicas das certidões de nascimento dos filhos.
Segundo a CNN, a cidade foi a primeira a cancelar retroativamente as certidões após decisão da primeira-ministra Giorgia Meloni, que é de extrema-direita e assumiu o governo italiano em outubro passado.
Ao menos 33 crianças ficaram sem os nomes de uma das mães no documento. Este é o número de filhos de mulheres italianas que, desde 2017, fizeram inseminação artificial no exterior e depois registraram as crianças em seu país, quando ele era governado por Sergio Giordani, alinhado à centro-esquerda.
A barriga de aluguel ou barriga solidária e o casamento homossexual são ilegais na Itália.
Com a nova medida, apenas o pai biológico ou a mãe biológica podem ser citados na certidão.
Ativistas temem que outras cidades italianas - sobretudo as que são administradas pela centro-direita - façam o mesmo.
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