O movimento LGBT na Venezuela luta para que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja legal no país. E não poderá contar com o presidente Nicolás Maduro.
A entidade AC Venezuela, uma das mais importantes do vizinho brasileiro, criticou falta de compromisso do mandatário com o debate no Congresso Nacional para o reconhecimento daquele direito.
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A oportunidade para avanços nos direitos LGBT está aberta já que funciona atualmente assembleia de feitura da nova constituição. A oposição de políticos religiosos às demandas arco-íris é grande.
Em pronunciamento nesta semana, Nicolás frustrou o ativismo arco-íris tanto por não querer se envolver no debate quanto ter dito que esse ponto não é importante para o governo.
"Em relação ao matrimônio igualitário, trata-se de algo de responsabilidade da Assembleia Nacional. E não está na nossa [governo federal] agenda prioritária."
A ONG ativista foi direta na crítica à fala.
"Para o presidente, não é prioridade a violência por ódio da qual também são responsáveis deputados evangélicos, nem que os mais de 3 milhões de pessoas venezuelanas LGBTI sejam vulnerabilizadas em dignidade e direitos Suas palavras são, enfim, mensagem de ódio."
A influência do presidente no Poder Legislativo é muito grande. O posicionamento dele a favor do casamento homo ajudaria muito o debate e até a aprovação, analisam ativistas.
