O ativista português LGBT Pedro Valente deu início a mobilização para que o país tenha direito que existe no Brasil desde 1999: o veto a terapias de conversão de orientação sexual, a chamada "cura gay". O pedido também inclui o impedimento ao mesmo processo em relação a identidade de gênero. No Brasil, esse tipo de tratamento é proibido desde 2018.
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Para isso, foi aberto abaixo-assinado, que será entregue à Assembleia da República - o Poder Legistativo federal -, ao presidente da República, ao primeiro ministro e ao Serviço Nacional de Saúde.
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A motivação para tal veio do fato de a Alemanha ter proibido, via lei e em 7 de maio, aquele tipo de terapia aplicada a pessoas de até 18 anos de idade.
São várias denúncias, por pesquisas e reportagens, de terapias de conversão em terras lusitanas. Apenas portugueses podem fazer parte da petição.
As vedações brasileiras, além de mais antigas, têm abrangência maior que a alemã, já que protegem LGBT de todas as idades. Outra diferença: as proibições foram feitas pelo Conselho Federal de Psicologia por meio de resolução.
Apenas cinco países no mundo impedem legalmente a "cura gay e trans": Brasil, Alemanha, Equador, Taiwan e Malta.