Por Welton Trindade, de Buenos Aires
A mais antiga parada do orgulho da América do Sul teve mudança no nome para a edição de 2019, realizada no sábado 2 de novembro.
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E a razão é a tão comentada sigla do movimento arco-íris, a qual tem sofrido mudanças ao longo do tempo e em vários lugares do mundo sem que se chegue a um consenso. Dentre as versões vistas está a brasileira LGBT, a mais adotada internacionalmente LGBTI e outras tais como LGBTQIAP+.
Quem caminhou pela ruas de Buenos Aires no evento feito pelo ativismo portenho em 2018 participou da Parada do Orgulho LGBTQI. Entretanto, quem participou da marcha este ano foi a um encontro com nome distinto: Parada do Orgulho da Argentina.
Sim, a sigla deixou de fazer parte do nome oficial da atividade, que por muitos anos ostentou LGBTQI.
A razão foi a tentativa sem fim de representar as múltiplas identidades por meio das letras, explicou uma das ativistas organizadoras do ato deste ano.
Por mais que procurassem estender a sigla, não davam conta de contemplar a todas as pessoas, disse Mariana Spagnuolo ao site noticioso Página 12.
"Tiramos as letras porque elas deixaram de ser representativas. A cada dia começam a sugir novas identidades que quebram com as normas da sexualidade."