A rapper Linn da Quebrada relatou caso de transfobia após usar um carro da Uber e disse não ter sido a primeira vez.
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"Acabei de passar uma puta situação de constrangimento com a @Uber_Brasil e não é a primeira vez, lógico", escreveu a artista em sua conta no Twitter.
"Onde o motorista chega no local de embarque e se recusa a me deixar entrar no carro porque eu sou travesti. E aee @Uber_Brasil, já recalquei d problemas assim, de assédio."
"E nada aconteceu.. eu que sou constrangida constantemente e seus motoristas continuam impunes e sendo beneficiados @Uber_Brasil".
Linn sugeriu que a empresa faça treinamento com os motoristas. "O mínimo que vc @Uber_Brasil deveria fazer eh fornecer algum tipo de treinamento no que diz respeito não só a diversidade e respeito, e relações humanas. E se posicionar com esse tipo de motorista que nos violenta constantemente."
A rapper não disse em que cidade ocorreu o episódio, mas ela mora em São Paulo. Vários de seus seguidores disseram já terem tido problemas com homofobia e intolerância religiosa dos motoristas da Uber.
A Uber é a maior apoiadora de paradas LGBT do Brasil.
acabei de passar uma puta situação de constrangimento com a @Uber_Brasil e não é a primeira vez, lógico. Onde o motorista chega no local de embarque e se recusa a me deixar entrar no carro porque eu sou travesti. E aee @Uber_Brasil, já recalquei d problemas assim, de assédio..
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) August 20, 2018
E nada aconteceu.. eu que sou constrangida constantemente e seus motoristas continuam impunes e sendo beneficiados @Uber_Brasil
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) August 20, 2018
o mínimo que vc @Uber_Brasil deveria fazer eh fornecer algum tipo de treinamento no que diz respeito não só a diversidade e respeito, e relações humanas. E se posicionar com esse tipo de motorista que nos violenta constantemente.
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) August 20, 2018
se vc não se posiciona e permite a violência, vc a apoia. E aee @Uber_Brasil , qual vai ser? Posicione-se. Ou a diversidade só te interessa enquanto palanque e captação monetária?
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) August 20, 2018
salientando que não eh nem de perto a 1a vez q isso acontece, n formas d constrangimento, de motoristas q se negam a fazer a viagem pq sou travesti, me constrangem com comentários d onde eu venho, são invasivos e assediosos, como se estivessem fazendo um favor p mim @Uber_Brasil
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) August 20, 2018
Essa não eh uma situação pontual e ocasional, eh estrutural dentro de sua empresa. E não só comigo. Motoristas racistas, homolesbotransfóbicos, elitistas e invasivos. Isso não é por mim, é pra q outras como eu possam se sentir seguras e confortáveis na sua caminhada @Uber_Brasil
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) August 20, 2018