Um grupo do coletivo Mães pela Diversidade do Ceará participou do protesto na segunda-feira 11 pela morte da transexual Keron Ravach.
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"Pegamos a estrada e vamos espalhando amor pelo caminho: tire seu preconceito do caminho, que vamos passar com nosso amor!", divulgou a entidade antes da comitiva partir para Camocim, no interior do Ceará.
A adolescente de 13 anos foi espancada até a morte na madrugada do último dia 4, na cidade cearense. Um adolescente de 17 anos foi apreendido acusado de cometer o crime.
O corpo de Keron foi encontrado sem roupas, com as mãos amarradas e sinais de violência, em um terreno baldio.
"Essa menina era virgem, ela falou isso pro Ray Fontenelle, amigo dela. Arrancaram os olhos, cortaram a garganta e enfiaram suas roupas no ânus e as pessoas inventaram que ela pagou para ter relações", afirmou Gioconda Aguiar, coordenadora do Mães pela Diversidade no Ceará, ao jornal O Povo.
Segundo Gioconda, nem a delegacia nem a prefeita do município de Camocim receberam a ONG, apenas o secretário municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania conversou com as representantes.
No último dia 8, representantes da entidade se reuniram com a primeira-dama de Fortaleza, Natália Herculano.