A maioria dos brasileiros é contra a veiculação de publicidade com casais de gays e lésbicas.
Pesquisa do Datafolha questionou se os entrevistados concordavam com a afirmação de que "comerciais com casais de homossexuais devem ser proibidos para proteger as crianças".
Pouco mais da metade (51%) disse que concordava que deveriam ser proibidos. Outros 45% não concordaram e 2% não souberam responder.
O estudo apontou que a intolerância a gays e lésbicas nos anúncios é maior dentre homens, menos escolarizados e evangélicos.
Concordaram com a proibição 55% dos homens, contra 48% das mulheres; 57% de pessoas com pouco estudo contra 39% daquelas com ensino superior completo; e 67% dos evangélicos contra 50% de católicos e 40% de espíritas.
No entanto, o grupo de maior rejeição à publicização de casais homossexuais é dentre os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL): 74% são contra a inclusão desses pares.
Sobre outros dois temas identitários - negros e mulheres - a maior parte da população mostrou-se mais tolerante.
Ao todo, 79% dos entrevistados disseram não concordar com a frase de que "mesmo que eu considere errado, as pessoas devem ter o direito de ter opiniões racistas".
Sobre a afirmação de que "os homens são melhores que as mulheres em profissões que exigem raciocínio", 85% discordaram.
O Datafolha ouviu 3.666 pessoas com mais de 16 anos em 191 municípios de todo o País entre 13 e 16 de dezembro.
A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
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