Mais de 200 são presos na parada LGBT de Madri

Evento rendeu muita sujeira nas ruas, mas também bastante lucro a restaurantes e bares

Publicado em 09/07/2024
Parada LGBT de Madri 2024
Marcha é a maior da Europa. Foto: Sopa Images

Mais de 200 pessoas foram detidas nos quatro dias que englobaram os festejos da parada LGBT de Madri.

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Maior marcha arco-íris da Europa, a parada foi realizada no sábado 6, mas dias antes a capital espanhol já estava lotada de turistas de inúmeras partes do mundo para curtir o evento.

De acordo com o site do jornal El Mundo, na tarde de sábado, 136 pessoas foram atendidas pelas equipes médicas que prestavam assistência ao evento. Destas, 33 precisaram ser transferidas para o hospital, mas nenhuma em caso grave.

Tonturas devido ao calor, lesões resultantes de quedas, intoxicação alcoólica e ataques de ansiedade foram os principais motivos.

O periódico destacou a queda do primeiro andar de um prédio próximo ao bairro gay do Chueca - onde é realizada a parada - de dois jovens que diziam estar sendo perseguidos.

Dois policiais foram atacados no meio da Gran Via - a avenida que recebe o evento - por um casal gay que fugia de uma perseguição em um carro. Eles foram presos e o motorista testou positivo para algumas drogas.

De quarta a sábado, foram deixados nas ruas 432 toneladas de lixo, trabalho para os 1.400 funcionários que foram contratados para a limpeza da região no período.

Calcula-se que foram gastos 162 milhões de euros (quase R$ 1 bilhão) em estabelecimentos como bares e restaurantes, segundo a associação local de hotéis, sendo 108 milhões de euros (R$ 640 milhões) de turistas.


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