Um médico que se recusou a tratar uma paciente transexual de acordo com sua verdadeira identidade de gênero perdeu o emprego.
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David Mackereth, de 56 anos, trabalhava há 30 anos no serviço público de Dudley, no Reino Unido.
Ele levou o caso à Justiça e, nesta semana, perdeu o processo. Na audiência, o juiz foi informado que médico afirmou que se recusaria a chamar "qualquer barbudo de 1.80 m de altura" como "senhora" em conversa com um gerente em um centro da avaliação.
Mackereth alegou que o Departamento de Trabalho e Pensões violou seu direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, segundo a BBC.
O tribunal, na cidade de Birmingham, julgou que o departamento não violou a Lei da Igualdade e que portanto não houve contravenção, dando perda de causa ao médico.
"A falta de crença no transgenerismo e a objeção de consciência ao transgenerismo em nosso julgamento são incompatíveis com a dignidade humana e conflitam com os direitos fundamentais de outros", afirmou o juiz.
O médico disse estar "profundamente preocupado" com a decisão do tribunal e sinalizou que vai apelar. "Sem integridade intelectual e moral, a medicina não pode funcionar e meus 30 anos como médico agora são considerados irrelevantes em comparação com o risco de que outra pessoa possa se ofender ", disse ele.
"Acredito que tenho que apelar para lutar pela liberdade dos cristãos para falar a verdade. Se não puderem, a liberdade de expressão morreu neste país, com sérias ramificações para a prática da medicina no Reino Unido."