O arco-íris está radiante e cada vez maior nos EUA. Pesquisa feita pelo Instituto Gallup constatou que entre 2012 e 2020 o número de pessoas no país que se identificam como LGBT aumentou 60%.
Curta o Guia Gay no Instagram e tenha conteúdo exclusivo!
Em 2020, 5,6% dos entrevistados disseram se identificar como LGBT, contra 86,7% que responderam ser heterossexuais e 7,6% que preferiram não responder sobre sua orientação sexual.
Em 2012, LGBT eram 3,5% do total. Esse número passou para 3,6% em 2013; 3,7% em 2014; 3,9% em 2015; 4,1% em 2016 e 4,5% em 2017. Em 2018 e 2019, o estudo não incluiu essa questão.
Dentre aqueles que estão no grupo LGBT da pesquisa, 54,6% afirmaram ser bissexuais; outros 24,5% disseram ser gays; 11,7%, lésbicas; e 11,3%, transgêneros.
A porcentagem de LGBT aumenta de acordo com a idade dos entrevistados. Dentre quem nasceu antes de 1946, apenas 1,3% fazem parte da comunidade.
O número aumenta dentre os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964) para 2%, depois sobe para 3,8% dentre a geração X (1965-1980), para 9,1% dentre os millennial (1981-1996) e chega a 15,9% na geração Z (1997-2002).
Mais
>>> Colômbia divulga quantidade de LGBT. Entidades criticam dados
No recorte dentre LGBT, a quantidade de bissexuais sobe de 0,3% dentre os mais velhos para 11,5% dentre os mais jovens; dentre os gays, de 0,3% para 2,1%; dentre lésbicas, de 0,2 para 1,4% e dentre transgêneros, de 0,3% para 1,8%.
Ou seja, dentre a geração Z - 18 a 23 anos - há mais pessoas que se identificam como trans do que como lésbicas.
Algumas pontuações feitas pelo instituto: no geral, mulheres (6,4%) se identificam mais como bissexuais do que homens (4,9%).
Há mais mulheres que se identificam como bissexuais (4,3%) do que lésbicas (1,3%). Ao contrário, existem mais homens que dizem ser gays (2,5%) do que bissexuais (1,8%).
O Gallup informa que não saber se a grande diferença de LGBT nas faixas mais jovens e mais velhas é porque isso refletiria mudança na orientação sexual das pessoas ou se seria apenas porque pessoas mais jovens têm mais predisposição em responder que são LGBT.
Caso seja a segunda opção, as estimativas, portanto, estariam subestimadas, reconhece o instituto, já que haveria muito mais LGBT dentre as pessoas mais velhas.
Foram entrevistadas 15 mil pessoas adultas norte-americanas em 2020.
