Pedreiro mata gay com corrente de cachorro por receber cantada

Denúncia anônima levou ao assassino que diz não se arrepender e não se considerar homofóbico

Publicado em 14/01/2018
Pedreiro mata jovem gay só porque recebeu cantada em Volta Redonda
Assassino participa da reconstituição do crime. Fotos: Destaque Popular

A polícia prendeu o pedreiro Albert Kroll Kaderc de Souza, de 22 anos, que confessou o assassinato do atendente Marcelo Antônio Lino, 23, com a corrente de uma coleira de cachorro.

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O corpo foi encontrado em estado de decomposição no dia anterior em um terreno baldio no bairro São João, em Volta Redonda (RJ).

Segundo O Globo, Albert justificou o crime por ter sido assediado por Marcelo. Na madrugada de 7 de outubro de 2011, o atendente teria saído de uma boate gay e cantou o pedreito, que passeava com seu cachorro na Avenida Amaral Peixoto, centro da cidade. O suspeito foi preso cinco dias depois.

Marcelo teria seguido o pedreiro e feito propostas sexuais. "Levei Marcelo para o terreno baldio, mandei que ele ficasse de costas e, com a corrente, dei de seis a sete trancos no pescoço dele. Mesmo assim ele não morreu", contou Albert. "Por isso, segurei a corrente e o arrastei por cerca de dez metros, até me certificar que ele estava morto".

De acordo com a reportagem, o pedreiro disse que não se arrependia e não se considera homofóbico. "Não gosto de gays, mas sempre respeitei essa raça. Matei porque ele não me respeitou, quando me cantou", disse.

A polícia chegou a Albert por meio de uma denúncia anônima. Ele está preso na 93ª DP (Volta Redonda) e indiciado por homicídio triplamente qualificado. A Justiça decretou sua prisão temporária por 30 dias.


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