A organização LGBT internacional All Out está com petição on-line aberta para pedir que a lei que pune a homossexualidade no Catar seja revogada.
O abaixo-assinado se dirige à Federação Internacional de Futebol, a Fifa, responsável pela organização da Copa do Mundo, que será realizada entre novembro e dezembro neste país do Oriente Médio.
A entidade roga à Fifa para que pressione o governo local a garantir a segurança de pessoas LGBT que forem ao evento.
A petição também quer que seja revogado o Artigo 296 do Código Penal que determina em três a cinco anos de prisão a homossexuais "ou até mesmo a pena de morte", diz o texto, assinado por Nas Mohamed, que ficou conhecido recentemente como o primeiro homem gay do país a se assumir.
Mohamed, que é médico e tem 35 anos, foi ao Estados Unidos em 2011 para estudar e fixou residência por lá.
O abaixo-assinado lembra que foi pedido pelo principal organizador do torneio, Hassan Al Thawadi, que LGBT devem respeitar a cultura de discriminação do Catar e não demonstrarem abertamente que são LGB ou T quando estiverem no país.
"A Fifa prejudica sua reputação como uma organização justa ao selecionar uma nação LGBTfóbica para sediar a Copa do Mundo de futebol. Com os olhares de todo o mundo sob o Catar, temos a oportunidade de pressionar a Fifa e o governo do Catar para garantir que os direitos LGBT+ sejam protegidos tanto durante a Copa do Mundo quanto após o desligamento de câmeras e o retorno de amantes do futebol para suas casas", diz.
Para assinar, clique aqui.