A polícia isolou todo o centro de Istambul, na Turquia, mas manifestantes conseguiram driblar o centro e caminhar por 10 minutos.
No domingo 30, policiais bloquearam toda a região em volta da Praça Taksim, tradicional ponto de encontro para protestos e que fica no lado europeu da cidade.
Entretanto, os participantes do evento foram para a Avenida Bagdá, uma das mais importantes do lado asiático de Istambul.
"Nunca nos cansamos de enganar a polícia e forçá-la a lidar conosco", disse um dos organizadores do evento, segundo agências internacionais.
"Vocês fecharam todas as ruas e praças, paralisaram a vida de uma cidade inteira, mas esqueceram que perfuraremos a pedra e nos encontraremos se necessário."
Após 10 minutos de caminhada, a polícia dispersou os participantes e prendeu 15 deles.
Na marcha do ano passado, que também estava proibida, diversas outras prisões foram realizadas.
O governador de Istambul, Davut Güt, proibiu a parada deste ano sem dar explicações, exceto de que "grupos ilegais" queriam realizar um protesto sem autorização.
Apesar da homossexualidade não ser proibida na Turquia, o presidente, Tayyip Erdogan é homofóbico e já descreveu pessoas LGBT como uma ameaça aos valores familiares.