Na próxima quarta-feira 11, o Supremo Tribunal Federal (STF) se aterá a uma questão polêmica e importante para a comunidade gay.
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Será julgada ação que pode permitir que homens gays e bissexuais possam doar sangue sem nenhuma restrição a mais que homens e mulheres heterossexuais.
Desde 2016, o Ministério da Saúde exige que homens que mantiveram relações sexuais com outros homens esperem por 12 meses após a relação para poderem doar sangue.
A prática restritiva é a mesma adotada em países, tais como Estados Unidos, Reino Unido e França.
A ação para derrubar a restrição está no STF desde 2016 e depende somente do voto do ministro Gilmar Mendes.
Em 2017, quatro ministros — o relator Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux votaram pela derrubada do veto.
O ministro Alexandre de Moraes votou a ação como parcialmente procedente.
No final do ano passado, Mendes pediu mais tempo e o julgamento foi marcado para este mês.
Tanto a Defensoria Pública quanto entidades LGBT pedem que o veto seja derrubado. Elas consideram a prática discriminação por orientação sexual.