Atualizado às 11h de 23/05/17
A polícia confirmou 22 mortos e 60 feridos após explosão de uma bomba no show da cantora Ariana Grande na Arena Manchester, na Inglaterra.
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A artista, de 23 anos, havia acabado de cantar a última canção e o público começava a se retirar do local quando a bomba explodiu, às 22h30 no horário local (18h35 em Brasília), nesta segunda-feira 22. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria pelo atentado.
Testemunhas disseram ter ouvido um "enorme barulho" no fim do show. Pessoas começaram a correr. Uma espectadora contou à BBC que estava com a filha de 14 anos e viu pessoas sendo pisoteadas enquanto uma multidão corria.
A polícia cercou a área e pediu que a região seja evitada. A prefeitura de Manchester pediu para que pessoas que não estejam em casos graves de saúde evitem ir aos hospitais, que estão com foco nos feridos pela explosão.
A Dangerous Woman Tour estreou em Phoenix, nos Estados Unidos, em 3 de fevereiro, e começou sua "perna" europeia no início do mês. No Reino Unido, a cantora, que não se feriu, ainda tem apresentações esta semana - nos dias 25 e 26 - em Londres.
Há fortes chances de que os shows na capital britânica não aconteçam. Segundo o TMZ, o concerto pode contituir uma ameaça à segurança e uma fonte ouvida pelo site disse que Ariana não tem condições de realizá-los.
Ariana tem shows da turnê marcados para o Brasil em 29 de junho no Rio de Janeiro e em 1º de julho em São Paulo. No Twitter, ela disse estar arrasada. "Do fundo do meu coração, eu sinto muito. Eu não tenho palavras", escreveu.
broken.
— Ariana Grande (@ArianaGrande) May 23, 2017
from the bottom of my heart, i am so so sorry. i don't have words.
A cantora é uma das maiores divas gays da geração atual. Seu apoio à comunidade LGBT e ao irmão, Frankie Grande, que é assumidamente gay, é explícito e constante. Seu público é basicamente constituído por gays jovens e meninas pré-adolescentes e adolescentes.