Mais de 400 pinturas eróticas de temática gay que acreditava-se perdidas foram encontradas debaixo de uma cama.
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As obras são assinadas por Duncan Grant (1885-1978), pintor que integrava o Grupo Bloomsbury, que reunia, no início do século 20, escritores, filósofos e artistas ingleses, tais como Virginia Woolf e E.M. Forster.
Grant, que teve vários casos de amor com homens, entregou a seu amigo, Edward La Bas uma pasta com 422 pinturas em 2 de maio de 1959.
Junto à pasta, ele escreveu: "Esses desenhos são muito particulares"
Pensava-se que após a morte de La Bas, a pasta havia sido destruída por sua irmã.
No entanto, esses trabalhos foram passados de mão em mão até chegar ao diretor de arte Norman Coates.
Ele entregou a coleção ao Charleston Trust, que administra a casa de campo de Grant e atua como um museu dedicado ao Grupop Bloomsbury.
Bathaniel Hepburn, diretor da Charleston, disse ao The Guardian: "Não houve nenhum momento de alegria em 2020 para alguém dirigindo em uma organização cultural, ou para muitas pessoas no mundo."
"Mas certamente receber aquele e-mail, ter aquela conversa por telefone e depois ver os desenhos e perceber o quão importante eles seriam ... certamente foi um ponto alto do ano."
Ele acrescentou: "Eles são, eu acho, um corpo de trabalho que fala de amor. Claro que em uma época em que foram feitos, esse é um amor que era ilegal."
"Ele nunca foi capaz de compartilhar as obras. Como as veremos agora, será muito diferente."