Ainda com o desafio da pandemia do novo coronavírus e o DF com regras de distanciamento social, duas festas LGBT terminaram em confusão no fim de semana.
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A Deus do Egito, da produtora Hórus e com 22 DJs, foi suspensa por falta de pagamento à equipe. O Baile da Gaiola, da La Fiesta, parou nas redes sociais por conta de denúncia de agressão.
A primeira, realizada em Brazlândia, foi interrompida aos gritos pela drag queen Lushonda para denunciar o calote que ela, equipe técnica, DJs e outras drag queens estavam sofrendo pelo produtor, Henrique Ferraz.
Registros que vilarizaram nos grupos de Whatsapp mostraram tanto a artista interrompendo o DJ para explicar a situação ao público quanto, momentos depois, a polícia militar no local e agressão física de participantes do evento contra Henrique.
O perfil da produtora no Instagram foi apagado. A reportagem não conseguiu contato com a produção.
A noite de sábado era para ser de diversão no Baile da Gaiola, da produtora La Fiesta, que tem feito dois ou até três eventos por fim de semana nos últimos meses.
Entretanto, o cliente Ítalo Rangel acusou barman do local de agredi-lo verbalmente e de tê-lo expulsado do local.
Em stories no próprio perfil, o jovem afirmou que catuaba que havia comprado no bar do evento, no Império Ágape, estava com terra.
Ao ele e um amigo reclamarem com atendente do bar e jogarem canudo no funcionário para chamar atenção dele, o indivíduo os expulsou da casa e agrediu-os verbalmente.
Em nota, a produtora justificou a ordem para a saída dos clientes.
"A La Fiesta não tolera e não compactua com atitudes dos seus visitantes ou frequentadores como brigas, violência verbais e físicas e agressões. Por se tratar de casa séria e que preza pela segurança de todos, tomamos as medidas cabíveis sempre dentro da lei de colocar para fora tais cidadãos e pessoas com essas péssimas índoles;"