Vermelho sangue tem muito nos sete filmes da franquia Brinquedo Assassino, e que voltará como série. Mas não é só: há muito de arco-íris também.
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Criador da franquia, Don Mancini falou sobre as intersecções entre Chucky e a comunidade LGBT.
"Nós o colocamos [Chucky] como uma metáfora diferente, dependendo da época em que estamos", contou Mancini ao canal SyFy Wire.
Para o roteirista, com o tempo, o personagem deixou de ser símbolo de "consumismo enlouquecido" e se tornou "símbolo dos direitos LGBTQ".
"Ao longo dos anos, adotamos uma espécie de identidade gay específica para a franquia", contou Mancini, que aponta a descoberta do filho de Chucky, como transexual ter inspirado crianças e adolescentes. "Eu ainda recebo tuítes sobre isso diariamente", afirma.
Há várias referências à comunidade LGBT na franquia, em personagens gays; no personagem trans Glen/Glenda, em O Filho de Chucky (2004); ou em beijo lésbico, em O Culto de Chucky (2017).
A própria Jennifer Tilly, que fez vários filmes da franquia, é lésbica assumida e ícone LGBT no Estados Unidos. Mancini também é gay.
Na série, ele afirma que deverá voltar ao estilo de terror do primeiro filme, mostrando uma cidade que mergulha no horror após o aparecimento do boneco em uma feira de quintal.