Chucky tem um forte lado gay? Autor explica por que sim

Franquia de Brinquedo Assassino chega às séries de TV

Publicado em 26/05/2020
Brinquedo Assassino e seu legado gay
Série inspirada no boneco voltará ao clima de terror do primeiro filme

Vermelho sangue tem muito nos sete filmes da franquia Brinquedo Assassino, e que voltará como série. Mas não é só: há muito de arco-íris também. 

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Criador da franquia, Don Mancini falou sobre as intersecções entre Chucky e a comunidade LGBT.

"Nós o colocamos [Chucky] como uma metáfora diferente, dependendo da época em que estamos", contou Mancini ao canal SyFy Wire.

Para o roteirista, com o tempo, o personagem deixou de ser símbolo de "consumismo enlouquecido" e se tornou "símbolo dos direitos LGBTQ".

"Ao longo dos anos, adotamos uma espécie de identidade gay específica para a franquia", contou Mancini, que aponta a descoberta do filho de Chucky, como transexual ter inspirado crianças e adolescentes. "Eu ainda recebo tuítes sobre isso diariamente", afirma.

Há várias referências à comunidade LGBT na franquia, em personagens gays; no personagem trans Glen/Glenda, em O Filho de Chucky (2004); ou em beijo lésbico, em O Culto de Chucky (2017). 

A própria Jennifer Tilly, que fez vários filmes da franquia, é lésbica assumida e ícone LGBT no Estados Unidos. Mancini também é gay.

Na série, ele afirma que deverá voltar ao estilo de terror do primeiro filme, mostrando uma cidade que mergulha no horror após o aparecimento do boneco em uma feira de quintal.


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