O desejo proibido. A discriminação. O autoconhecimento. A busca pelo lugar no mundo. O sexo. Tudo isso estará no palco de quarta 20 a domingo 24 no DF dentro do Festival LGBT de Arte e Cultura Brasília Orgulho.
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Serão realizadas nove apresentações de quatro textos. Dentre os destaques estão a peça A Bacia de Proust, de Roberto Muniz Dias, com o ator radicado no Rio Márcio Gomes, e Transmitologias, do DF, com texto e atuação de Maria Léo Araruna.
O festival tem apoio da Secretaria de Cultura do Distrito Federal e inclui debates, mostra de filmes, exposição de fotos e feira de livros LGBT. Todas as atividades têm entrada gratuita.
Veja as apresentações do festival, que serão realizadas no Teatro Oficina Perdiz (SCRLN 710, Bloco E, Loja 48):
Quarta 20/11, 19h30 - Eros Impuro
Um artista plástico pinta em seu ateliê quadros tendo garotos de programa como modelo. O exercício de criação é compulsivo e obstinado, escondendo um segredo que o martiriza há décadas.
Dramaturgia: Sérgio Maggio. Com Jones Abreu Schneider.
35 minutos. Classificação: 18 anos.
Quinta 21/11, e sexta, 22/11, 19h30 - Desbunde
De uma boate, onde habitaram sonhos de amor e liberdade, restam lembranças de um tempo onde o desejo de amar estava acima da lei.
Dramaturgia: Sérgio Maggio. Com Juliana Drummond, Abaetê Queiroz, André Araújo, Túllio Guimarães e Guilherme Monteiro.
60 minutos. Classificação: 16 anos.
20h30 - A Bacia de Proust
Solo performático no qual acompanha-se o personagem relatando suas dores internas e existenciais. Pierre realiza um ritual que o faz repensar a sua vida como se fosse uma ficção criada para ele. Prêmio de melhor texto e atuação concedidos pelo Troféu em Cena 2018.
Dramaturgia: Roberto Muniz Dias. Com Márcio Gomes
60 minutos. Classificação: 16 anos.
Sábado 23/11, 20h - A Bacia de Proust
21h - Transmitologias
Duas artistas travestis se juntam para colocar em cena mapa trans-futurista de como enxergamos o corpo em nossa sociedade. No palco, uma atriz brinca com metáforas que circulam o cotidiano de um corpo travesti em um mundo que restringe as pluralidades corporais. Esse mundo, agora apocalíptico, rememora uma história de destruição de nossos corpos que contemporaneamente vêm sendo dizimados em prol da permanência do bem-estar de um grupo que, na intensidade de seu desejo, nos mata.
Dramaturgia e atuação: Maria Léo Araruna. Direção: Kika Sena.
60 minutos. Classificação:16 anos.
Domingo 24,19h - Transmitologias
20h - Eros Impuro
De quinta a domingo os dois espetáculos são exibidos na sequência, um após o outro.
