Após o sucesso de seu filme de estreia, Fala Comigo (atualmente em cartaz no País), Felipe Sholl já sabe sobre o que pretende tratar nos próximos longas.
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O diretor revelou que o universo dos garotos e garotas de programa é um de seus alvos. "Foi pela experiência que escrevi o roteiro. Morei três anos em São Paulo, perto do Largo do Arouche (famos point LGBT e também próximo à pontos de prostituição). Com Glória, vou explorar pontos cariocas como a Cinelândia. Falarei de cocaína e HIV, entre outros temas", disse ao Correio Braziliense.
Outra produção nos seus planos também abordará a comunidade arco-íris. "Vozes, por exemplo, vem de um roteiro da Carol Castro. Serei diretor, e, numa das tramas, uma garota faz as pazes com a sexualidade dela, se descobrindo lésbica", diz.
Sholl ganhou o Teddy Award - prêmio para produções de temática LGBT no Festival de Berlim - com Tá (2007), seu primeiro curta."Pra mim não há delicadeza de tratar o assunto: eu sempre fui gay assumido. Isso é uma parte importante da minha vida e do meu trabalho. Ganhar o Teddy foi importante para mim; não só como artista, mas como pessoa. Ali, me vi participando de uma comunidade internacional."
O diretor diz que Fala Comigo não tinha, a princípio, traços LGBT na trama. O filme conta a história de um adolescente que se envolve com um mulher de mais de 40 anos e que é pacience de sua mãe, uma psicóloga. A questão homossexual é passageira na trama, por isso, não incluimos o longa em nossa Agenda.