Com o foco na intolerância que LGBT sofrem na infância, o filme Nós Somos o Amanhã está com campanha de financiamento coletivo aberta na internet.
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Projeto do diretor Lufe Steffen, o longa pretende resgatar parte das memórias do cineasta na tenra idade, mas também ser retrato de quem cresceu entre os anos 1970 e 2000
A história passa-se nos anos 1980 e terá trilha de sucessos infanto-juvenis do período. "[O filme] é um sonho cultivado desde 2002 quando escrevi a primeira versão do roteiro. E é chegada a hora de transformar esse sonho em realidade", diz Lufe.
No longa, vários estudantes se descobrem gays, lésbicas e transgêneros e enfrentam conflitos diante da escola e da família na tentativa de viver livremente com suas orientações sexuais e identidades de gênero.
De A Noviça Rebelde à História Sem Fim, de Grease a Carrie, a Estranha, várias produções que tinham a música como fio condutor ou que trataram da infância e da adolescência no cinema são referências ao longa de Lufe.
O cineasta tem vários curtas-metragens no currículo e dois elogiados documentários, A Volta da Pauliceia Desvairada (2012) e São Paulo em Hi-Fi (2016), que tratam da vida noturna LGBT na capital paulista.
As contribuições para realizar Nós Somos o Amanhã começam em R$ 20 e a meta é arrecadar R$ 100 mil. Mais informações, inclusive sobre as recompensas a quem colaborar, você tem no site Catarse clicando aqui.