A edição atual do Big Brother TVI, de Portugal, tem chamado bastante atenção da comunidade LGBT.
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No domingo 17, em pleno Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, os portugueses decidiram eliminar um participante gay e salvar um homofóbico.
A polêmica começou na semana passada, apenas um dia após se iniciar o confinamento. Um dos participantes, Hélder Teixeira, disse que preferia ser mulherengo do que ser gay, numa suposta referência a Edmar, concorrente assumidamente homossexual na casa.
Por causa disso, a direção do programa abriu uma votação em paralelo à da eliminação semanal para saber se Hélder deveria deixar a atração por causa do comentário homofóbico.
Ao mesmo tempo, Edmar disputava o "paredão" da semana com outros dois participantes, Noélia e Daniel.
No domingo 17, os participantes escolheram por 53% dos votos, que Hélder deveria continuar na casa.
Na outra votação, Daniel se salvou da berlinda e por 52% dos votos, Edmar perdeu o "paredão" contra Noélia.
Para fechar com chave de ouro a derrota LGBT, Hélder ainda ganhou, na sequência, uma prova e se tornou o líder da semana.
Fora da casa, em entrevista ao canal TVI, na segunda-feira 18, Edmar afirmou que se arrependeu de apoiar Hélder e que teve medo de defender a comunidade LGBT e ser excluído pelos demais concorrentes. "Eu deveria ter sido mais forte", disse.