Abertamente gay, pai e bilionário, o jornalista Anderson Cooper afirmou que não deixará enorme herança a seu filho, que precisa construir seu próprio caminho.
"Não pretendo ter algum tipo de 'pote de ouro' para meu filho", disse Cooper ao podcast Morning Meeting.
O jornalista, que é pai de Wyatt, bebê de um ano e meio nascido por barriga de aluguel, afirmou que não acredita "em passar adiante quantidades enormes de dinheiro".
"Vou fazer como os meus pais diziam: 'A faculdade será paga, e então você se vira'."
E continuou: "Minha mãe deixou claro para mim que não havia fundo fiduciário, não havia nada disso. Não acredito em herdar dinheiro. Eu acho que é uma maldição."
Cooper tem fortuna calculada em US$ 200 milhões (quase R$ 1,1 bilhão).
No entanto, ele diz que recebeu "apenas" US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8 milhões) do espólio da mãe, a socialite e estilista Gloria Vanderbilt, falecida em 2019.
Cooper é tataraneto do magnata da navegação e ferrovias Cornelius Vanderbilt, que possuiu patrimônio que hoje equivaleria a US$ 185 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão), ou seja, uma das cinco pessoas mais ricas de todos os tempos.
Cooper é jornalista há 31 anos. Ele já foi verificador de notícias da agência Channel One, documentou regiões devastadas pela guerra em países como Ruanda e Bósnia e Herzegóvina, foi correspondente da ABC News e apresenta desde 2003 o Anderson Cooper 360º na CNN, dentre outros programas em sua carreira.
Ele, foi em 2016, o primeiro jornalista gay a mediar um debate presidencial nos Estados Unidos, entre Hlary Clinton e Donald Trump.
Seu salário anual hoje é estimado em US$ 12 milhões (cerca de R$ 65 milhões). Dentre suas propriedades está uma mansão em Trancoso, no litoral baiano, onde costuma passar férias.