A ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel criticou a presença da atleta Tiffany na Superliga feminina.
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"Muitas jogadoras não vão se pronunciar com medo da injusta patrulha, mas a maioria não acha justo uma trans jogar com as mulheres (sic). E não é. O corpo foi construído com testosterona durante toda a vida. Não é preconceito, é fisiologia. Por que não, então, uma seleção feminina só com trans? Imbatível", escreveu Ana Paula em seu Twitter.
Um seguidor a questinou se no futuro as mulheres cis poderia ser substituídas por trans nos esportes. A ex-atleta respondeu: "Por que não? Se sou técnica, lógico que preferiria uma trans com o corpo lapidado por testosterona a vida toda. E mandaria levantar todas as bolas pra ela. Atletismo? Boxe? Judô? Sim, quero uma trans na minha equipe."
Tiffany, de 33 anos, fez história ao ser contratada pelo Vôlei Bauru, no início do mês, e se tornar a primeira atleta trans no campeonato brasileiro de vôlei. Ela já disputou as edições masculinas das séries A e B da Superliga e também campeonatos masculinos em países como Indonédia, Itália e Espanha, antes de fazer a transição de gênero.
Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), transexuais podem competir nas séries femininas desde que façam tratamento hormonal por 12 meses para reduzir a testosterona no sangue. Entenda clicando aqui.