Pela primeira vez, Reynaldo Gianecchini falou abertamente sobre uma espécie de lenda urbana que se criou em torno de seu nome: de que ele teria tido romance com o filho de Marília Gabriela, o ator Theodoro Cochrane.
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O suposto caso é comentado há quase duas décadas. Giane e Gabi ficaram oito anos juntos e encerraram o relacionamento em 2006.
O boato que se propagou era de que a relação do ator com a apresentadora seria para encobrir tanto a homossexualidade de Giane quanto um caso dele com Theodoro, que é gay assumido.
"De onde surgiram os boatos de que nós tínhamos uma relação?", questionou Theodoro em uma entrevista com os três realizada pelo UOL.
"Surgiu do preconceito", respondeu Gabi. "Pensavam: 'Essa mulher, tão mais velha que ele... ele, esse galã... não, isso não tá certo, não', coisa que nunca passou pela cabeça dos nossos amigos próximos, que eram encantados com a nossa relação.". O ator tem 48 anos e ela, 72.
Giane palpita: "A gente (ele e Theo) nunca saiu junto pra 'night'. Eu ficava pensando, se alguém tivesse visto a gente na 'night', poderia ter feito uma confusão, sei lá, na maldade também... mas a gente nunca tava junto, em nenhum lugar. A gente tava junto com a família. Então, é muita maldade mesmo."
Theo supõe que o assunto tenha voltado à tona por causa da saída do armário do ex-padrasto. Giane assumiu-se bissexual em 2019 e pansexual, este ano.
"Eu não tenho a menor vontade de dar detalhes sobre a minha sexualidade", comentou Giane. "O que eu acho legal de falar sempre é só mudar o olhar, com o olhar mais aberto. Porque cada pessoa tem a sua sexualidade, e ela pode ser muito mais fluida do que você imagina."
"Não quero levantar bandeira gay, bi, hétero... Eu vejo todos esses seres em mim. Eu vejo o velho, eu vejo a criança... Então não passa em mim a gavetinha do gênero."
Quando falaram sobre a fixação das pessoas em saber sobre isso, Marília disse: "As pessoas deveriam estudar, porque daí entenderiam da natureza humana, da natureza mesmo".
Giane emendou: "Eu acho também que a gente é um país de gente muito reprimida. Acho que se fosse resumir um grande problema da humanidade, principalmente do brasileiro, seria repressão. Repressão de tudo, e reflete na sexualidade."