Falas da atriz Julianna Margulies a respeito da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas repercutiram na imprensa.
Judia, a intérprete de 57 anos, foi criticada por cobrar apoio das comunidades negra e LGBT ao seu povo e ter sugerido que ambos passaram por "lavagem cerebral".
"Eu fui a primeira pessoa a marchar pelo Black Lives Matter. Quando aconteceu aquilo com George Floyd, eu coloquei uma tela preta no meu Instagram, eu corri para apoiar meus irmãos e irmãs pretos", disse Julianna em entrevista ao podcast The Back Room with Andy Ostroy.
"Quando os LGBT estão sendo atacados, eu luto por eles. Fiz um comercial sobre casamentos do mesmo sexo com meu marido em 2012. Sou sempre a primeira pessoa a me lançar quando algo está errado, assim como a maioria dos judeus faz, porque nós somos perseguidos desde os primórdios, não apenas na Segunda Guerra Mundial, mas literalmente desde o começo dos tempos, quando morávamos em Israel antes de todos os outros".
Ela continuou: "Eu acho que o que está acontecendo é que as pessoas malucas estão recebendo notícias pelo TikTok, que na minha opinião deveria ser banido depois dessa carta do Osama Bin Laden", citando mensagem escrita pelo líder da Al-Qaeda que viralizou dentre adolescentes estadunidenses no último mês.
"São essas crianças [que usam pronomes neutros] que estão despejando esse ódio antissemita sem nunca pisarem em um país islâmico. Essas pessoas que querem que usemos 'elu/delu', ou seja lá como for — eu respeitosamente defendo que elas sejam quem desejam ser. Essas pessoas seriam as primeiras a serem decapitadas e terem suas cabeças usadas como uma bola de futebol. Terroristas não querem que mulheres tenham direitos, não querem pessoas LGBTQ... é isso que vocês estão apoiando?", indagou.
"O fato de que toda a comunidade negra não está conosco, para mim, significa que ou eles não sabem, ou sofreram uma lavagem cerebral para odiar judeus".
Após receber críticas nas redes sociais pelas declarações, Julianna afirmou que ficou horrorizada ao saber que suas falas ofenderam as comunidades negra e LGBT.
"Quero ser 100% clara: racismo, homofobia, sexismo ou qualquer preconceito contra as crenças ou identidade pessoal de alguém são abomináveis para mim, ponto final", disse.
"Ao longo da minha carreira trabalhei incansavelmente para combater o ódio de todos os tipos, acabar com o antissemitismo, falar contra grupos terroristas como o Hamas e forjar uma frente unida contra a discriminação. Não tive a intenção de que minhas palavras semeassem mais divisão, pelo que peço sinceras desculpas."
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