A presidente que disse que, sob governo dela, não se "faria propaganda de opção sexual", teria avançado na cruzada anti-homossexual e virado a "cura gay"? Pelas notícias que têm circulado em sites de pouca credibilidade jornalística no Brasil seria isso mesmo!
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Trata-se como fato Dilma Rousseff (PT) ter se envolvido amorosamente nos últimos dias com o historiador James N. Green. Detalhe não dito nesses boatos: Green é um dos mais importantes ativista gays na história do país!
O que de fato existe, e como o próprio Green fala em seu perfil no Facebook, foram duas semanas em que ambos estiveram em diversas universidades nos EUA, país de origem do intelectual, para que Dilma fizesse palestras. Os relatos são acompanhados de fotos de conferências, em parque, bibliotecas e em restaurante, aí com os dois abraçados (imagem acima).
E muitos elogios do brasilianista à ex-presidente. "A pessoa que eu tive a honra de conhecer um pouquinho nesta última semana é profundamente honesta e uma pessoa íntegra. Estou muito grato pela oportunidade de compartilhar este tempo com ela".
Green tem seu nome registrado em destacados momentos do ativismo gay tanto nos EUA quanto no Brasil, onde fundou o grupo Somos, em São Paulo, primeira organização arco-íris do País. Green também escreveu importante livre sobre homossexualidade, Além do Carnaval: A Homossexualidade Masculina no Brasil no Século XX, e integrou Comissão da Verdade, sobre a Ditadura Militar, para a qual contribui com estudos sobre LGBT torturados na Ditadura Militar.
Em todos os registros sobre Green, ele é dado com homossexual, não como bissexual! Procurado pela reportagem, o brasilianista não deu resposta.