Uma agência de notícias católica conseguiu a renúncia de religioso norte-americano e ameaça revelar nomes de padres e bispos que usam aplicativos gays de encontros.
Em reportagem, a Pillar informou que o monsenhor Jeffrey Burrill usava o Grindr para encontrar outros homens.
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Assim que a agência avisou que publicaria o texto, o religioso deixou o cargo de secretário-geral da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos.
Segundo a matéria, ele era "o clérigo norte-americano de mais alto escalão que não era bispo".
Outro relatório publicado pela Pillar diz que a agência possui dados que indicam que alguém usava aplicativo de encontros em paróquias dentro da Arquidiocese de Newark, no Estado de Nova York.
Um terceiro boletim revela que "pelo menos 16 dispositivos móveis emitiram sinais do aplicativo Grindr" e "outros 16 mostraram uso de outros aplicativos de namoro, tanto heterossexuais quanto homossexuais" de áreas não públicas do Vaticano.
De acordo com o The New York Times, o Vaticano se reuniu com representantes da agência em junho.
A Pillar foi fundada por Ed Condon e JD Flynn e tem viés direitista e contra direitos LGBT.
Na reportagem sobre Burrill houve tentativa de associar a atração sexual por homens com pedofilia.
O The New York Times observa que bispos e religiosos citados pela agência são nomes que já foram acusados de má conduta ou abuso infantil no passado.
A Pillar estaria tentando relacionaar os casos de abusos sexuais na Igreja Católica com a presença de homens gays no sacerdócio.
O Grindr afirmou que os dados dos usuários permanecem anônimos e que iniciou investigação sobre o caso.
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