Pouco antes delas, era assim: jogar-se na pista e, ao sair, tentar achar um clube de sexo ou pegação para poder dar vazão ao todo furor lascivo acumulado. Mas elas vieram: as festa de sexo!
É para acabar com o suor de tanto dançar e o de tanto transar: é tudo junto e, literalmente, misturado. A proposta começou em São Paulo (que novidade!) e, como se pode ver na lista abaixo, já seduziu outras cidades pelo Brasil.
As opções são tão múltiplas quanto o que se pode fazer nelas: entrada permitida só a homens, performance de produtores de conteúdo adulto, som de DJs renomados, cenários muito elaborados e/ou muitos, muitos fetiches liberados.
Algumas forçam a barra com muita lacração no palco, mas o público quer mesmo é abrir o zíper! E abrem!
Clique no nome da festa para ir a uma rede social do selo.
Hole (Rio de Janeiro)
Sem lacração (amém)! Aqui o poder da testosterona é vivido sem pudor! Seu lema: transe feito coelhos! Foi a primeira do gênero na cidade, isso há oito anos. A vontade de saliência é tanta que existe a Hot Hole, feita em saunas.
FLSH (Rio de Janeiro)
Vem da revista eletrônica FLSH Mag, que tem propósito de explorar a multiplicidade de corpos masculinos e questionar padrões de beleza. Lá, pose. Aqui, jogação. Faz poucas edições.
Sodoma (Maringá)
Nova, nascida este ano, é ilustre guerreira em prol do sexo e da boa música no interior do Brasil e em um Estado bem adjetivado de conservador. E como o tesão é muito, faz edição também em Londrina. Enfim, mostra que fora das capitais se goza, sim!
Horny (BH)
A capital super cristã tem seus inferninhos! E a Horny tem orgulho (e o prazer) de ser a festa de sexo mais antiga da cidade, com seis anos de serviços muito bem prestados. O selo chegou a ter trio elétrico na parada LGBT da capital mineira. Faz gostosa disputa de nudes com ingressos como brinde.
Dildo (BH)
Homem com homem não (necessariamente) dá lobisomem. Dá filhos! Aqui um exemplo: o selo é da mesma produtora da festa Horny. No som, house, dance music e o tal slut pop. Com pista e dark room.
Macho Porn Party (BH)
O nome diz. A festa entrega. A receita é pouca ou nenhuma roupa e muito tribal. Capricha no casting de DJs: peitorais e o som para o povo! Tem como slogan "Uma ode à liberdade", que aqui não é tardia.
Covil (Curitiba)
O perfil nas redes sociais é certeiro: covilcu! Este mês fez a "edyzão 24". Quilometragem tem! Esse anel, com cinco anos de uso, se esmera em entregar boa ambientação. O gozo fica bonito!
Lust (Brasília)
Aqui é pa*, c* e conceito! Destaque entre todas do gênero pelo alto nível da produção. O tema não fica só nos flyers. Você sua com eles! Completou cinco anos.
Nudes (Brasília)
Sabe os produtores de conteúdo adulto no Twitter? Aqui eles estão por toda parte, até dentro de você ou um belo vice-versa. Nas mais recentes edições, houve corredor de homens nus e com membros eretos na entrada (da festa, calma)! Frequência bem popular.
Homens (Brasília)
Aqui, só machos entram! O que encontram? O staff todo pelado. A Homens é irmã da Nudes. O mentor de ambas, o DJ e produtor de eventos Vitor Kenedy, inclusive entra na vibe, e mostra tudo em vídeos-convite para cada evento.
Dando (São Paulo)
A maior suruba gay do Brasil! Vencedora de melhor festa de sexo em 2021 e 2022 no prêmio Melhores, feito pelo Guia Gay São Paulocom votos do público. Nos últimos tempos, vende todos ingressos a cada edição. Em breve, fará o evento número 100.
Kevin (São Paulo)
A vontade é tanta que há edições em que são usados dois clubes ao mesmo tempo. Promotora da safadeza desde 2014, tem como mantra: Gays just wanna have fun (gays querem apenas se divertir)... Não seria to fuck?
Brutus (São Paulo)
Gosta de couro e/ou é urso? Eis sua festa! O evento tem clima de fraternidade, já que reúne tais tribos, e de pudor zero. Tudo vira, ao fim, grande celebração da masculinidade!
FCK (São Paulo)
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