O sexo praticado entre dois homens no maior ponto turístico da Grécia provocou debate e protestos no país.
A cena foi filmada no Parthenon, o famoso templo na Acrópole, em Atenas, e se tornou um média-metragem de 36 minutos.
Chamada de Departhenon, a produção foi exibida na Universidade de Thelassoniki, no norte do país, em dezembro, sem alarde.
No entanto, assim que o filme foi disponibilizado on-line, na sexta-feira 7, a controvérsia teve início.
Segundo a Agência France-Presse, a cena erótica foi descrita por seus realizadores como um ato político.
Os produtores também afirmaram que sua obra simbolizava "nacionalismo, o culto da Antiguidade" e "patriarcardo".
Em comunicado, o Ministério da Cultura criticou o ato.
"O sítio arqueológico da Acrópole não se presta ao ativismo ou qualquer outra ação que ofenda ou mostre falta de respeito ao monumento".
"Como grego, tenho vergonha", disse o presidente da Associação de Atores Gregos, Spyros Bibilas, ao canal ANT1.
"Você não pode fazer nada e tudo em nome do ativismo", completou.
O sindicato que representa os museus e sítios arqueológicos do país considerou a obra "vil" e expressou sua "indignação" e "vergonha".
Sobre o questionamento popular de maior vigilância no local, o sindicato afirmou que o Ministério das Finanças "quase nunca aprova o recrutamento de guardas".
Uma investigação está sendo realizada e a universidade que exibiu o filme também será ouvida.