Dedicada a falar sobre a nudez masculina na arte, a Falo Magazine lançou, nesta quarta-feira 21, sua quinta edição.
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A revista on-line surgiu em março após as polêmicas que envolveram, no ano passado, censura à exposição Queermuseu, em Porto Alegre, e a uma performance com um homem nu no Museu de Arte Moderna, em São Paulo.
"Ficou claro que alguma coisa estava errada: o nu masculino incomoda. E mais: o pau incomoda", diz Filipe Chagas, editor da revista, que é publicada bimestralmente.
Na edição de novembro, a Falo mostra trabalhos do norte-americano David J. Vanderpool, que usa a técnica do grafite, e dos fotógrafos Leandro Tupan e Roger Rosen.
Na coluna "Falo de História", a publicação lembra de Keith Haring (1958-1990), artista gráfico que se tornou um ícone da cultura underground nova-iorquina na década de 1980. Quem é fã de Madonna, por exemplo, já a viu citá-lo centenas de vezes como uma de suas maiores influências e amigos que ela já teve. Haring morreu por complicações do vírus da aids.
Há ainda seções como a "Falocampse", que traz a história da camisinha, e a "Falorragia", que remonta aos fenícios e ao Antigo Egito, passa pelos deuses gregos, os nórdicos, indianos, siameses da Tailândia e ao Japão para mostrar como diversas culturas, por séculos de História, cultuam o falo.
Diferentemente de outras revistas digitais sobre nu masculino que resumem-se a um compêndio de homens nus, sem nenhum conteúdo ou linha editorial, a Falo é um respiro para os olhos e para a mente.
Muito bem diagramada, dinâmica, sexy e informativa, a publicação é uma ótima fonte de pesquisa, informação e entretenimento.
Para ver a edição deste bimestre clique aqui. Para conferir as edições anteriores clique aqui.