O Brasil aparece em quarto lugar em ranking dos países mais seguros para turistas LGBT na América Latina.
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O levantamento feito pelo site Asher & Lyric analisou a situação dos 150 países que mais recebem turistas e considerou oito fatores, tais como legalização do casamento homossexual, reconhecimento da adoção por casais de gays e lésbicas, publicidade e leis anti-gays.
O Brasil ficou na 28ª posição somando 176 pontos e com a nota B- (que significa risco de perigo) aos turistas LGBT. A nota vai de A a F.
O país não somou pontos em duas categorias: a de proteção a LGBT no trabalho e de criminalização da discriminação a LGBT.
Neste segundo caso, há erro da pesquisa. Deveria ter sido levada em conta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em junho deste ano que igualou os crimes de homofobia e transfobia aos de racismo.
Na América Latina, ficaram à frente do Brasil apenas Uruguai (237 pontos e o único com nota B+ na região), Colômbia (232) e Porto Rico (181).
Equador, México, Argentina, Chile e Bolívia ficaram um pouco atrás do Brasil com, respectivamente, 176, 170, 157, 150 e 139 pontos.
No topo da lista, como país mais seguro para LGBT no mundo, ficou a Suécia, que totalizou 322 pontos e nota A, a mesa dada para os outros quatro países que completam o top 5: Canadá (309 pontos), Noruega (307), Portugal (306) e Bélgica (301).
Na outra ponta da lista, a pior nação para turistas LGBT visitarem é a Nigéria (142 pontos negativos e nota F). Na sequência, aparecem Catar (país que sediará a próxima Copa do Mundo, em 2022), Iêmen, Arábia Saudita e Tanzânia.
Dentre as nações mais populosas e ricas do mundo, os Estados Unidos ficou quatro colocações acima do Brasil, somando 187 pontos, melhor que Índia (43 pontos), Japão (35), China (-8), Indonésia (-16) e Rússia (-16).