Uma reportagem da CBS News aponta que diminuiu o número de empresas com produtos arco-íris no mês do orgulho nos Estados Unidos e que isso afetou entidades e influenciadores LGBT.
Marcas com a rede de lojas de varejo Target e a fabricante de cervejas Anheuser-Busch sofreram boicote por itens lançados anteriormente.
A Target foi alvo de campanha negativa após colocar no mercado um traje de banho "transinclusivo". Nas redes sociais, se espalhou que a peça era para crianças.
A cervejaria viu suas vendas diminuírem após se associar à influenciadora trans Dylan Mulvaney.
Por causa da queda nos lucros, a Target divulgou que seus produtos do orgulho estariam este ano em número menor de lojas.
Outra aliada histórica da comunidade, a Nike não lançou sua coleção Pride pela primeira vez desde 1999. Um representante da empresa afirmou que a marca se concentaria em programas de apoio à comunidade LGBT.
Vice-diretor da GLSEN, entidade que trabalha contra o bullying a LGBT nas escolas, Paul Irwin-Dudek disse que os recursos de seus parceiros corporativos diminuíram significativamente este ano.
"Ninguém quer fazer parte dessa narrativa negativa", afirmou.
Há medo de que as empresas eram aliadas apenas quando lhes conviesse, algo chamado de "pink washing".
No momento, há 527 leis em 41 Estados do país com intenção de limitar direitos de cidadãos LGBT.
Embora haja uma tendência de diminuição de apoio, Eric Bolem, da Human Rights Campaign, acredita que as campanhas não desaparecerão a longo prazo.
