DJ Allan Natal lança linha de camisetas gays e divertidas

Peças, que estão à venda on-line, também incluem títulos de sucessos do artista

Publicado em 29/12/2020
DJ Allan Natal, famoso na cena gay brasileira, lança linha de camisetas divertidas
Allan conta que marido, que já trabalha com moda, o influenciou a iniciar projeto

Em meio a maior crise sanitária que o mundo já passou, algumas áreas foram crucialmente afetadas, exemplo é a de quem trabalha com vida norturna.

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Enquanto espera pelo fim da pandemia, Allan Natal, um dos grandes DJs da cena gay brasileira, lançou uma grife de camisetas.

Ao Guia Gay, Allan contou que a ideia veio da influência do marido, Warle, que possui em casa um atelier de roupas e acessórios.

"Eu já estava idealizando com ele roupas exclusivas para minhas apresentações e que quase nenhum DJ homem usava, que eram roupas com brilho. Essa ideia foi um sucesso e virou uma identidade visual minha", explicou Allan.

"Isso me inspirou a criar mais e então surgiu a ideia de fazer camisetas inspiradas em minhas músicas. Camisetas alegres e descontraídas e de certa forma fazer com que eu estivesse mais perto das pessoas que admiram e acompanham meu trabalho."

De frases divertidas, como "Tô locona de gin" a inspiradoras, como "Orgulho de ser LGBTQIA+", o DJ também estampou títulos de hits seus, como I'm Holding On e Don't You Dare - esta, que tem featuring de Amannda e Nikki Valentine foi a mais tocada nas pistas gays do País em 2019.

Ele diz que ele mesmo pensa nos desenhos e que Warle cuida da produção e das vendas.

"Por ser uma coleção limitada e a produção ser com o melhor material, 100% algodão, impressão que não desbota ou sai com a lavagem, o preço de cada camiseta é R$ 110,00."

 

 

Paralisação forçada
E como um dos DJs que mais viajam pelo País tem atravessado a quarentena? "Eu tive que trabalhar muito a minha cabeça para não entrar em depressão", diz. "Eu não fiquei triste só por mim, mas por ver tantos colegas e conhecidos passando por situações difíceis e por ver tantas mortes."

"Eu passei esse tempo de quarentena focando minha mente em outros projetos, estudando e desenvolvendo novas habilidades. Compus algumas músicas também, mas devo lançá-las no próximo ano", avisa.

Sobre críticas por ter tocado em alguns eventos, Allan aponta hipocrisia. "Dos comentários e mensagens que recebi criticando as festas que eu iria tocar, o mais engraçado foi perceber, ao olhar as redes sociais dessas pessoas, que elas fazem ou já fizeram algum tipo de aglomeração! Elas se reunirem com 10 amigos em casa não é um risco? Irem em algum bar não é um risco?", questiona.

"Claro que as festas têm que ter controles, mas precisamos e queremos ter a nossa dignidade de poder trabalhar e ter nossa vida", finaliza.


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