Uma nova opção de tratamento para soropositivos começará a ser produzida e distribuída no Brasil.
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Os antirretrovirais lamivudina e dolutegravir passarão a vir juntos em apenas um comprimido.
Até hoje, só um esquema era distribuído em apenas um comprimido: o que leva lamivudina, tenofovir e efavirenz.
Desde 2017, o tratamento que leva o dolutegravir inclui um comprimido desta droga e outro que é uma combinação de lamivudina e tenofovir.
Além deste esquema agora chegar aos usuários em só uma cápsula, outra novidade é a saída do tenofovir.
Segundo o UOL, uma série de estudos comprova que a administração de apenas dois antirretrovirais - lamivudina e dolutegravir - é tão eficaz quanto a combinação que incluía o tenofovir.
A diferença é que há menos efeitos colaterais. O tenofovir podia causar alterações ósseas e nos rins em parte dos usuários da droga.
Lá fora, isso já é uma realidade. Desde abril de 2019, os Estados Unidos excluíram o tenofovir deste esquema. O procedimento foi seguido pela União Europeia em julho do mesmo ano.
Com a transferência da tecnologia para o Brasil produzir esses comprimidos, o País terá acesso a um tratamento de última geração e ao mesmo economiza recursos públicos.
Este esquema, no entanto, não é indicado para quem é coinfectado por HIV e hepatite B simultaneamente nem para quem tem um vírus já resistente a algum dos medicamentos.